JOVEM DE 22 ANOS, PRECISA DE CADEIRA DE RODAS ELÉCTRICA

JOVEM DE 22 ANOS, PRECISA DE CADEIRA DE RODAS ELÉCTRICA

(Notícia com correção)

Aluno (formando) do curso de formação de assistente administrativo, na Unidade de Reabilitação Profissional de Lagos, precisa urgentemente de uma cadeira de rodas eléctrica, para conseguir mobilidade. O apelo surge justamente da instituição onde recebe apoio formativo e social, a URP.

António Joaquim Gouveia, tem 22 anos. Desde os 12 anos, altura em que lhe foi diagnosticado o Sindrome de Distrofia Muscular progressiva «Duchene» com prognóstico de evolução progressiva degenerativa, situação que lhe confere incapacidades de posicionamento, destreza, mobilidade e autonomia, perca de progressiva de mobilidade, até acamado. O António é totalmente dependente nas transferências da cadeira para a cama e nas actividades da vida diária (Higiene, alimentação e vestuário). A cadeira eléctrica que possui já tem vários anos, para além de que já não se adequa à sua condição física (na medida em que o corpo vai sofrendo deformações) está a partir-se, tendo já sido soldada algumas vezes, para aguentar mais algum tempo. O seu agregado familiar é constituído por 6 elementos, sendo que dois deles são portadores de deficiência motora congénita, de carácter degenerativo, tendo inclusive uma irmã que apresenta uma deficiência muito similar à sua. Os seus progenitores tem baixos recursos económicos pois não têm actividade profissional remunerada e sobrevivem de biscates, do abono de família dos filhos menores e de alguns apoios muito esporádicos da comunidade. É ainda de referir que este agregado é beneficiário da medida do Rendimento Social de Inserção, facto que impossibilita um pedido da Ajudas Técnicas (de acordo com a nova legislação, beneficiários do RSI não podem beneficiar destas ajudas).
Como já referimos, o jovem, frequenta um curso de formação profissional de Assistente Administrativo, na Unidade de Reabilitação Profissional de Lagos, pertencente ao Centro de Assistência Social Lucinda Anino dos Santos. Os técnicos desta unidade já fizeram tudo o possível para tentar resolver a sua situação mas... não foi possível conseguir qualquer apoio quer da Segurança Social, dos Centros de Saúde e do Hospital do Barlavento Algarvio. De forma a poder beneficiar ao máximo da formação e também a ir para estágio, o formando necessita de uma cadeira adequada ao seu corpo e estilo de vida, a cadeira que possui degrada-se de dia para dia e, em breve não poderá mais andar com ela, tendo que ficar confinado à sua cama, promovendo deste modo ainda mais a exclusão social em que se encontra. A humanitarius, foi convidada a ajudar neste esforço de tentar, criar condições de mobilidade a este jovem, que progride nesta formação. A ONG algarvia, vai promover esta campanha, junto dos seus parceiros e doadores, com o intuito de reforçar todos os "mecanismos" de ajuda para com o António Gouveia.